domingo, 28 de março de 2010

Conheça o mundo das câmeras semi-profissionais

Nem sempre as câmeras de bolso conseguem dar conta das imagens que queremos captar. Se você é fã de fotografia, talvez esteja na hora de conhecer um pouco mais dos recursos das máquinas semi-profissionais e profissionais.
Para começar, é bom entender que a indústria divide as câmeras em pelo menos 3 categorias. As profissionais, as semi-profissionais e as compactas. Essas últimas são as mais comuns, é claro. As câmeras compactas estão por todos os lados, e oferecem bons recursos. Mas, estamos falando de câmeras compactas, então os recursos não são muito abrangentes. Além disso, em nome da economia e do tamanho, todos os modelos tendem a agrupar todos os controles em um ou dois botões, o que dificulta um pouco a agilidade de quem já está interessado em fotografar mais do que a festa de aniversário em família.
Outra diferença importante é que as câmeras compactas não tem a opção de troca de lentes. Isso, só a partir das chamadas semi-profissionais para cima. Trocar as lentes permite que as câmeras sejam adaptadas ao uso que o fotógrafo deseja fazer. Dá para obter mais profundidade, maior seleção de foco ou realizar uma imagem em macro, por exemplo. A lente, nesses casos, é item indispensável. Então, essa é a primeira dica: se você pensa em comprar uma câmera semi-profissional, cheque o preço das lentes, muito provavelmente você vai precisar comprar uma separadamente.
Diferente das câmeras compactas, as profissionais e semi-profissionais também têm a opção de captar imagens sem muita compressão. As máquinas compactas comprimem automaticamente as fotos em formato JPEG, o que reduz a qualidade da imagem. Já os outros modelos têm a opção de gravar as fotos em RAW (lê-se Ró). Em inglês, RAW significa cru. E é isso que essas máquinas fazem: arquivam sem tratamento, preservando mais detalhes da imagem. O detalhe é que esse tipo de arquivo só pode ser aberto em programas específicos, como o Photoshop.
Nas máquinas digitais, os sensores têm grande influência no resultado final da imagem. Apesar do número de pixels ser comumente associado à qualidade da foto, essa equação nem sempre está correta. Uma câmera semi-pró até pode ter uma quantidade menor de pixels que uma máquina compacta, no entanto, o seu sensor é maior, o que confere mais qualidade aos pixels existentes. Essa também é uma das principais características que diferencia uma câmera semi profissional de uma profissional – as profissionais costumam ter os maiores sensores. No resto, as duas são bem parecidas.
As câmeras compactas continuam sendo uma boa pedida para as recordações do dia-a-dia. Mas se você quer um pouco mais das suas fotos, ou até mesmo se arriscar no mercado profissional, as semi-pró podem dar aquela liberdade de configurações que você talvez esteja sentindo falta. Se você quiser saber mais sobre os sensores das câmeras digitais, aproveite para acessar essa reportagem nos links do início do texto. Lá, você encontra um material explicando o que são esses sensores e quais as diferentes tecnologias hoje no mercado. Aproveite!

Quer assisitir ao vídeo dessa reportagem, clique aqui

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